1. Introdução
O crescimento da economia exige cada vez mais técnicos qualificados na área de gestão de empresas, necessários não só nas empresas mas também na administração pública, quer em termos de contabilidade pública quer em termos de administração fiscal, em particular no contexto de reformas no sector público. A globalização da economia exige destes profissionais uma actualização permanente dos seus conhecimentos de forma não só a responder cabalmente às normas vigentes no país, mas também a contribuir para que tais normas se ajustem às exigências internacionais neste domínio. A miscigenação de diferentes lógicas, patentes tanto nas instituições nacionais como internacionais, exige cada vez mais flexibilidade no que concerne a gestão e organização dos sectores presentes nas mesmas. Neste contexto o ISCIM – Instituto Superior de Comunicação e Imagem propôs-se em formar técnicos qualificados na área de gestão de empresas.
2.  Objectivos do Curso
O objectivo deste curso é o de formar técnicos superiores em Gestão de Empresas, ao nível dos padrões internacionais, que possam entrar e evoluir com sucesso no mundo profissional e, que satisfaçam as exigências do mercado de trabalho nos sectores público, privado e não governamental. Especificamente, o objectivo é o de proporcionar um elevado nível de conhecimentos teórico e práticos que permitam formar técnicos cujas funções se baseiem fundamentalmente na organização, orientação e tomada de decisões na área de gestão de empresas.
Coordenador:
Elizabet Silva

Grau conferido: Licenciatura

Duração: 4 anos/ 8 Semestres
Tipo de ensino: Presencial
Regime lectivo:Laboral ou Pós-laboral
Propinas:
4.790 Mt-Laboral 
5.190 Mt-Pós-laboral

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3. Perfil Ocupacional
Os licenciados em Gestão de Empresas, devem possuir um conhecimento global do funcionamento de uma organização e dos seus ambientes. Devem ainda possuir conhecimentos teóricos e técnicos, universalmente aceites e actuais em paralelo com uma segura preparação prática especializada que lhes permitem intervir no mundo do trabalho com agilidade, tendo em conta não só a realidade moçambicana como outras realidades internacionais.
4.  Perfil do Graduado

O licenciado em Gestão de Empresas deve saber:

  • Proceder a recolha e análise da informação necessária a gestão de empresas, e elaborar os respectivos pareceres técnicos;
  • Assessorar os gestores de empresas no processo de tomada de decisão;
  • Aplicar as técnicas essenciais que facilitem o processo organizacional de controlo de gestão;
  • Conceber e implementar procedimentos organizacionais.
  • Dirigir os destinos de uma organização e tomar decisões servindo os interesses da mesma;
  • Conceber políticas e estratégias organizacionais;
  • Definir os melhores cenários de investimentos para a organização;
  • Empreender acções de criação de um negócio próprio, gerindo desse modo, investimentos de criação de valor em moldes privados.
  • Tomar decisões tendo a eficiência e eficácia como pontos de orientação, bem como os princípios de ética e responsabilidade social.

O licenciado em Gestão de Empresa deve saber fazer:

  • Executar a política financeira da instituição, de acordo com as directivas do conselho de administração ou da gerência da empresa;
  • Monitorar o comportamento económico da empresa, medindo e interpretando os desvios entre as previsões e os resultados e sugerindo medidas de correcção;
  • Elaborar estudos de mercado de modo a detectar as melhores oportunidades de negócio;
  • Identificar as tendências de mercado;
  • Avaliar os níveis de satisfação do consumidor e propor melhorias estratégicas nesse sentido;
  • Participar na definição das políticas de marketing da empresa e sua implementação;
  • Conhecer globalmente a estrutura e o funcionamento da organização;
  • Conceber acções de formação a realizar junto dos trabalhadores, com o objectivo de lhes transmitir novos conhecimentos, desenvolver as suas capacidades e modificar as suas atitudes perante o trabalho;
  • Participar na elaboração de programas que protejam a integridade física e mental dos trabalhadores, preservando-os de riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas;
  • Supervisar a facturação, documentos de despesas e receitas, preparar elementos para a elaboração de orçamentos, elaborar estatísticas e indicadores financeiros, controlar valores patrimoniais e a classificação de documentos de acordo com o Plano Geral de Contabilidade (PGC);
  • Implementar os mecanismos de controlo da regularidade fiscal da empresa, ou seja, velar pelo cumprimento dos seus deveres fiscais;
  • Optimizar investimentos, obter os fundos necessários para a concretização das políticas da empresa e prevenir os riscos que possam afectar a rendibilidade da empresa;
  • Realizar estudos de investimento, estabelecer planos de investimento e financiamento e ainda elaborar os orçamentos, estimando as suas receitas e despesas.
  • Avaliar o equilíbrio do portfólio da empresa, tendo em conta os estudos de mercado;
  • Definir um sistema apropriado de remunerações, de modo a que, por um lado, cada trabalhador seja remunerado de acordo com a importância do cargo que ocupa e, por outro, que seja recompensado adequadamente pelo seu desempenho profissional;
  • Conceber e aplicar a política de relacionamento da organização com os trabalhadores;
  • Resolver conflitos entre a entidade empregadora e os trabalhadores ou negociar com os sindicatos matérias relativas a salários, benefícios sociais e condições de trabalho;
  • Avaliar as necessidades futuras da organização relativamente aos seus recursos humanos, ou seja, determinar o número e o tipo de pessoas que a organização precisará para atingir os seus objectivos, dentro de determinado período de tempo;
  • Supervisionar os serviços de contabilidade de uma empresa ou instituição, podendo as suas responsabilidades estender-se à gestão orçamental, à auditoria e ao controlo interno dos meios financeiros e
  • Conceber e implementar a planificação dos circuitos das operações de contabilidade (ou seja, a forma como estas operações se devem seguir umas às outras) e a análise dos diversos sectores de actividade da empresa.

O que o Licenciado em Gestão de Empresas deve ser:

  • Capaz de trabalhar de forma autónoma, de tomar iniciativas, fazer opções e assumir responsabilidade pelas suas opções;
  • Sociável, auto confiante, empreendedor e disponível para trabalhar em equipa e partilhar experiências;
  • Consciente do quanto o domínio de certos conteúdos, habilidades e competências próprias à Contabilidade que importam para o exercício pleno da cidadania;
  • Capaz de se engajar num processo de contínuo aperfeiçoamento profissional e de actualização dos seus conhecimentos, com abertura para a incorporação do uso de novas exigências socioculturais;
  • Capaz de formular juízos éticos e estéticos informados e relevantes no domínio da sua actuação profissional;
  • Capaz de mostrar um alto sentido ético na sua actividade;

a)    Dinamizador da divulgação da ciência e da tecnologia no País;

b)    Defensor de uma cultura científica na análise e resolução de problemas nas várias esferas de actividades socioeconómicas;

c)     Flexível para poder adaptar os seus conhecimentos contabilísticos a outras ciências e outras áreas através do desenvolvimento económico e social;

  • Capaz de elaborar pareceres e relatórios tendo em vista o desempenho eficiente e eficaz;
  • Capaz de preparar relatórios de desvios de performance, analisando as causas e consequências desses desvios;
  • Dinamizador da criação científica no País, bem como da sua divulgação, quer a nível interno, quer a nível de outros países.
  • Capaz de se adaptar às constantes evoluções, o que requer um interesse permanente pelo estudo e investigação;
5.  Saídas Profissionais

O curso de Gestão de Empresas é um curso com elevado grau de empregabilidade, sendo as saídas profissionais mais comuns as seguintes:

  • a)    Empresário/Gestor;
  • b)    Quadro de Instituições Financeiras
  • c)    Gestor Financeiro/Director Financeiro
  • d)    Quadro superior da administração pública;
  • e)    Consultor Financeiro e Fiscal;
  • f)     Auditor Interno;
  • g)    Técnico da administração fiscal;
  • h)    Investigador.

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